A concepção de que a mulher é apenas um objeto de procriação e símbolo da atividade doméstica era difundida nas sociedades patriarcais. Percebe-se que a história da humanidade é marcada por uma desigualdade entre homens e mulheres, seja em questões econômicas (diferença salarial) ou culturais (estigma de que o sexo feminino é frágil), o que é um obstáculo para a construção de um corpo social justo. A luta pela equidade de gênero não empeçou na contemporaneidade, posto que no século XIX as denominadas “Sufragistas” defendiam a conquista de seu voto. O poder e a participação das mulheres nas esferas da vida privada e pública são limitados, ocasionando uma submissão desta classe á margem da sociedade, e excluindo-as de relevância nas relações sociais. Essa factualidade é errônea, uma vez que impede o artigo 1 da “declaração universal dos direitos humanos “de se tornar uma situação real. Os estereótipos “mulher é fraca”, “só serve para pilotar fogão” são noções equivocadas, baseadas em sensos comuns, que submetem as mulheres em uma situação de inferioridade em relação ao homem. A superioridade deste é refletida em diferentes espaços sociais, como no contexto profissional, no qual ambos os sexos desempenham a mesma função, porém o feminino é menos remunerado. “O homem é definido como ser humano e a mulher é definida como fêmea. Quando ela comporta-se como um ser humano ela é acusada de imitar o macho.”, diz a escritora Simone de Beauvoir. Cabe ao Poder Legislatico criar leis que fiscalizem a desigualdade de gênero nas questões urbanas e sócias, como no caso da diferença salarial, para assim, garantir que a ideia se que “homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações” não se limite a teoria. Além disso, o Ministério da Educação deve realizar projetos de combate ao sexismo, expondo figuras femininas que fizeram a diferença ao longo dos séculos (Joana d´Arc, Frida Kahlo...), e para tal feito, a mídia sera uma grande aliada no quesito da divulgação, destarte revertendo a conjuntura de sensos comuns que ridicularizam as mulheres.