Em 1789, sob influência do movimento Iluminista e em busca da igualdade entre as pessoas, eclodira a Revolução Francesa, marco do início da idade contemporânea. De maneira análoga a isso, atualmente, os ideais dessa revolta permanecem vivos nos defensores dos direitos das mulheres pois, devido a antigos dogmas e a pensamentos extremamente machistas, em pleno século XXI, estas ainda sofrem os mais variados tipos de violência, sendo o feminicídio a mais grave e advinda, na maioria das vezes, por parte de seus companheiros. Todavia, os males sofridos pelas mulheres são, majoritariamente, consequências do machismo, o qual está impregnado em quase todas as esferas da sociedade e que começa a ser condicionado nos indivíduos ainda na infância, de maneira sutil. Como prova disso, há o corriqueiro exemplo dos pais que obrigam a filha a lavar a louça enquanto o filho pode assistir televisão ou jogar "video-game". Em contrapartida, na sociedade brasileira, esta minoria já obteve significativas conquistas como, a recente lei que torna crime o feminicídio e a Maria da Penha. Entretanto, apesar de essas medidas terem proporcionado melhorias na vida de muitas mulheres, infelizmente, os casos de violência ainda permanecem altos. Logo, assim como uma flor tem dificuldade para "brotar" no asfalto no poema "A Flor e a Náusea" de Drummond de Andrade, também é difícil essas leis serem respeitadas em uma sociedade machista. Em suma, apesar dos direitos conquistados, as mulheres ainda são vítimas de violência, portanto, é preciso continuar a busca pela igualdade almejada pela Revolução Francesa. Desse modo, para amenizar esse problema, é necessário, por parte de ONG's e órgãos governamentais que lutam pela causa, veicular as mídias sociais, informações a fim de incentivar o respeito entre os gêneros. Ademais, também é de extrema importância apregoar esses ideais nas escolas pois, como já preconizava o filósofo e matemático Pitágoras, é preciso educar as crianças para não se punir os adultos.