Ao abordar o assunto “feminismo” no Brasil, deve-se primeiramente falar sobre a situação na qual a mulher é vista diante da sociedade. A transformação do papel feminino reprimido dentro dos lares no século XIX, passou por uma metamorfose e assim como as borboletas, criou asas, podendo assim explorar novos ares. O movimento feminista deu-se início em 1827, quando o governo reconheceu a necessidade de educação da população feminina residente no território brasileiro. No século XX, os papéis desempenhados pela mulher se ampliaram de maneira crescente e finalmente começaram a ser inclusas no mercado de trabalho, onde assumiram inúmeros postos e deveres, ainda assim tendo remuneração consideravelmente inferior a do gênero masculino. A revolução dos hábitos e costumes desencadeados desde o século XIX até os dias atuais, abriu novos caminhos para que o feminismo se tornasse um movimento cada vez mais amplo. Mesmo atravessando a repressão da ditadura militar, em meados dos anos 60, as feministas permaneceram ativas e não colocaram um ponto final na luta pelos seus direitos. Nesse contexto, chegamos a 2016, podendo ver que a força feminista evoluiu por novos caminhos e carrega consigo o ideal de validar seus direitos perante a Constituição Federal de 1988, onde diz: Art. 5° Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade.