A mulher vem lutando pelos seus direitos a muito tempo no Brasil, a exemplo do direito ao voto, uma de suas grandes conquistas que marcaram a constituição de 1934 de Getúlio Vargas. Hoje, a mulher luta por outro "direito", o fim da violência cometida contra ela, "direito" esse que já devia existir desde sempre, mas que ainda não está efetivada, tendo em vista as agressões físicas e psicológicas por ela sofridas. Os casos de violência mais relatados contra a mulher no Brasil, tratam-se das agressões físicas. As causas mais comuns desses atos violentos são as brigas entre casais, geralmente isso ocorre quando o agressor está sob efeito de alguma droga, como o álcool, e se aproveita da suposta situação para justificar sua falta de respeito. Apesar de ser algo "nojento", crimes como esse ainda fazem parte do cotidiano de muitas mulheres brasileiras, que embora busquem a lei, nem sempre tem sua situação resolvida por ela. Além da violência física, outro mal que está presente no contingente feminino são as agressões psicológicas. Ainda convivemos com as clássicas críticas populares como: "mulher não sabe dirigir", "mulher não substitui homem", entre outras. Essas críticas aumentam mais a visão de inferioridade feminina, presente, por exemplo, numa entrevista de emprego, na qual muitas mulheres capacitadas não ganham a vaga pelo simples fato de serem do sexo feminino. Diante desses fatos, torna-se notável que não será somente a Lei Maria da Penha(papel) a abolicionista da violência feminina. Faz-se necessária uma maior efetivação nos municípios e Estados de sua execução, ou seja, as punições devem ser severas e devem realmente acontecer, pois é fato que menos da metade são realmente resolvidos na justiça. Além disso , a mídia deve agir para valorizar a visão feminina, afinal, são medidas simples, porém essenciais, como essas que poderão garantir a mulher direitos, para que o Brasil não seja só um país de todos, mas também de TODAS.