A violência contra a mulher não compreende-se apenas por agressão física,sendo a violência psicológica e moral um dos temas mais cotados contemporaneamente. A partir do momento em que o que seria uma "cantada" gera transtornos psicológicos e constrangimento, o que seria elogio evolui para assédio. Caminhar nas ruas,ir à faculdade,levar os filhos ao colégio,para algumas mulheres torna-se tarefa dolorosa pois,enfrentar as ruas e o assédio acaba tornando a mulher vítima de uma sociedade machista e agressiva que ameaça o seu direito de ir e vir. Na antiguidade Clássica a cidade-estado Esparta,permitia que as mulheres tivessem seu espaço no exército porém, sua principal função era gerar filhos saudáveis. No século XXI com tantas conquistas a mulher passou a ocupar um espaço maior na sociedade com maior igualdade de gênero. Contudo, o pensamento arcaico que relaciona a mulher somente a uma reprodutora prevalece em algumas camadas. A falta de respeito ou a manutenção de uma cultura machista, levam a atitudes de agressão moral o que estende-se a violência sexual , quando o agressor sente-se no direito de tocar, desrespeitando o espaço da mulher como cidadã e seus direitos humanos. Ao desprender-se dos fatos,é necessário haver um maior posicionamento das mulheres que ao sentirem-se agredidas, possam tomar as providências legalmente cabíveis. É papel da justiça fazer com que esses casos de violência tenham maiores penas ao agressor em relação à lei Maria da Penha. A mídia como formadora de opinião, tem o papel de incentivar práticas que visem maior respeito ao direito das mulheres como cidadãs.