Há alguns anos, Maria da Penha, uma mulher que denunciou as agressões sofridas em casa, foi responsável por ajudar diversas mulheres, indiretamente, a se encorajarem de denunciar seus agressores. Ainda assim, muitas pessoas sofrem violências diariamente, principalmente as do sexo feminino, em todas as sociedades. Depois da Grande Guerra, as mulheres passaram a alcançar a liberdade que antes não possuíam. Devido ao deslocamento dos homens para o campo de batalha, elas passaram a trabalhar fora de casa, dirigir automóveis, entre outras normalidades que não lhes era concedida. Entretanto, são constrangidas, humilhadas e violentadas, diariamente, quando usufruem da liberdade alcançada, por machistas e opressores que preferem não aprender com Jean Paul Sartre que a violência, seja qual for a maneira como ela se manifesta, é sempre uma derrota. Além disso, segundo o Mapa da Violência, o número de mulheres vítimas de violência triplicou em três décadas. Não obstante, as mulheres precisam se sentir encorajada de denunciar qualquer tipo de violência, seja ela psicológica, física, moral ou sexual. O exemplo de Maria da Penha deve ser seguido e, para isso, medidas devem ser tomadas a fim de que a Lei, cujo nome foi dedicado a ela, seja devidamente exercida. Fica nítida, portanto, a necessidade de auxílio às mulheres. O governo, em parceria com as ONGs, deve criar institutos para internação dos agressores e tratamento psiquiátrico. A escola pode atuar como transmissora da igualdade, principalmente às crianças, ensinando-as que todos os indivíduos, independentemente do gênero, são iguais. A sociedade deve encorajar as mulheres de denunciarem seus agressores. Dessa forma, a violência sofrida diariamente diminuirá gradativamente.