Nos tempos hodiernos, a sociedade brasileira tem discutido sobre a violência contra a mulher visto que o número de vítimas do feminicídio tem aumentado em grandes proporções nos últimos anos. Mesmo com a implantação da “Lei Maria da Penha” – criada com o intuito de reduzir os casos de agressões ao gênero feminino -, ainda é uma forma de violência que não foi erradicada no país. Indubitavelmente, o homem é biologicamente provido de mais força física que o sexo feminino, o que proporciona uma desvantagem para as mulheres no momento da agressão e, na maioria das vezes, essas se tornam incapazes de realizar uma auto-defesa. Além disso, segundo a revista “Isto é”, sete em cada dez vítimas relatam terem sido agredidas por uma pessoa com a qual mantinham uma relação íntima assim como esses casos se dividem heterogeneamente pelo país, abrangendo principalmente regiões menos desenvolvidas. Entretanto, analisando essa conjuntura sob outro viés, é mister salientar que os brasileiros somos influenciados por ideologias patriarcais e machistas de modo que o histórico conflito de gênero – ou seja, a teoria de inferioridade feminina -, continua marcante em meio ao contingente populacional. A maioria dos agressores não aceita a ascensão feminina e adotam a violência como tentativa de obter submissão moral, sexual e financeira a qual diversas vezes é desencadeada em óbitos. Por tudo isso, fica nítido que a violência contra a mulher é resultado de ideais históricos que colocaram a mulher inferiorizada. Conforme o filósofo Nietzsche “Todo conhecimento implica poder”, dessa forma, ao nos apoderarmos do conhecimento adequado é possível minimizar os casos de agressões ao sexo feminino. Basta que, primeiramente, as mulheres não deixem de lutar por seus direitos, ademais é necessário que a sociedade desestruture pensamentos arcaicos por meio da educação.