O século XX foi marcado por grandes avanços de determinados grupos sociais. Dentre esses grupos, destaca-se a mulher, que passou a exercer papéis muito importantes na sociedade, como, por exemplo, a ocupação de cargos de grau elevado em empresas. Tanto nessa era quanto na era contemporânea, entretanto, a violência contra a mulher tem sido muito frequente, assinalados os inúmeros casos de conflitos de gênero. Dessa forma, evidencia-se a necessidade de discussões acerca da origem do problema e de sua respectiva resolução. Em primeiro plano, evidencia-se o principal caráter de nossa cultura que atribui ao homem o papel dominante: o patriarcalismo. Esse caráter remonta à pré-história e aos HOMO SAPIENS nômades, quando as mulheres dependiam diretamente do físico masculino robusto na obtenção de alimento. Isso, contudo, não pode ser aplicado à sociedade contemporânea, visto que o trabalho na atualidade exige principalmente maiores capacidades cognitivas. Em defesa disso, a contribuição intelectual que uma mulher pode exercer é indispensável, uma vez que ambos os gêneros dispõem de mesma capacidade cognitiva. Esses fatores anulam argumentos que defendam a superioridade do homem. Por outro lado, a importância do papel da mulher na sociedade tem estado em falta na concepção dos homens em geral. Relatam-se casos de feminicídio, os quais são muito frequentes. Isso pode ser atribuído a diversos fatores, como, por exemplo, a pouca divulgação sobre a violência contra a mulher, e a banalização do tema por indivíduos que discordam da existência desses casos. Dentre eles, há a predominância massiva de ex-parceiros e parceiros como cometedores de feminicídio, fator que evidencia a urgência na criação de medidas que protejam diretamente a mulher. O feminicídio no Brasil, portanto, tem se mostrado como uma questão de grande importância. Dessa forma, medidas como a criação de leis que protejam a mulher devem ser efetivadas, como exemplo, assinala-se a lei Maria da Penha, a qual exerce fator muito importante na diminuição de casos de feminicídio. Além disso, explicita-se a relevância de discussões sobre esse assunto, tanto em escolas como na mídia, de forma a apresentar o grande aspecto negativo da violência, assim como a importância da mulher na sociedade contemporânea. Ademais, é imprescindível o incentivo à denúncia dos casos de violência à mulher, o que pode ser alavancado em palestras, distribuído em panfletos e divulgado em propagandas televisivas, por exemplo. Além disso, deve-se haver a devida punição em casos de feminicídio, e a necessidade de reabilitação dos criminosos nas prisões. Essa reabilitação torna-se viável a partir do incentivo à leitura e ao estudo nas cadeias, estimuladas a partir de bonificações. Dessa forma, a mulher poderá ser reconhecida de forma total em sua importância na sociedade contemporânea, e estar, ainda assim, segura e com seu direito à vida devidamente respeitado.