No ano de 2018, a vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco, ativista em prol dos direitos femininos foi assassinada. Por conseguinte, muitos movimentos feministas ascenderam e cada vez mais se discute sobre o terror que é a vida das brasileiras. Assim, é inadmissível a manutenção da sociedade que mata mulheres injustificadamente e a censura delas nos meios políticos. É veementemente necessário desconstruir fundamentos da cultura violadora. Em outras palavras, situações como a culpabilização da vítima pela sua vestimenta, por quebrar tabus ou por negação amorosa alimentam essa violência. Prova disso foi uma pesquisa do Datafolha, dos quais 30% dos entrevistados acreditavam que a culpa era da vítima. Por justa causa a ruptura desses comportamentos é o primeiro passo para diminuir o feminicídio. Ademais, a falta de mulheres no ambiente político também alimenta o ciclo. Indubitavelmente os direitos seriam adquiridos mais facilmente se mais figuras femininas participassem do congresso. Cada vez mais elas adentram na luta por igualdade, entretanto, a carência da inclusão faz o Brasil ocupar a 5° posição da ONU em taxas de homicídio feminino. Fica claro, portanto, a necessidade da ruptura dos valores da sociedade machista. Cabe ao governo promover campanhas que estimulem as mais mulheres à luta pelos seus direitos, ingressando-as eleições. Uma reforma educacional que altera o pensamento da culpabilização da vítima, relacionando ao estudo de sociologia têm de ser conteúdo obrigatório. Ainda, a qualificação de profissionais, como atendentes, policiais e médicos é tarefa não só de ambos, mas do setor privado e social.