Em varias regiões do Brasil ouve-se falar a cerca dos trotes universitários, esses, vistos, por alguns, como uma forma de integração entre os novatos e veteranos; por outros, são observados de forma cruel e desrespeitosa, visto que poucas IES (Instituições de Ensino Superior) promovem trotes com ações sociais para a sociedade. Em algumas cidades brasileiras, a exemplo Rio de Janeiro e São Paulo, os trotes universitários acontecem de forma variada. Se por um lado pintar o rosto, pedir dinheiro e andar seminu nas ruas é visto com “bons olhos”; o que diríamos então de veteranos obrigarem calouros a simular sexo oral com uma banana? Esses e outros casos permitem entender as situações desagradáveis e constrangedoras vividas por alguns calouros que, para não ficarem “marcados”, sentem-se obrigados a participarem. Existem universidades brasileiras focalizadas em promoverem um ambiente agradável e receptivo aos iniciantes acadêmicos, através de trotes “benéficos”, isto é, aqueles que promovem alguma obra ou ação beneficente à sociedade e instituições carentes; a exemplo disso, uma determinada universidade realizou como trote universitário o corte de cabelo de calouros para doação a crianças com câncer. Por isso os trotes universitários precisam ser coordenados não como atos cruéis e de constrangimento, mas sim como forma de promover integração entre calouros. Os atos sociais e beneficentes realizados por universitários são formas de interagir não só com os calouros, mas também entre instituições carentes, levando assim a reflexão da sociedade em dois fatores: educação e saúde.