Creche, escola, colégio, faculdade. É assim a formação que jovens possuem em nosso país, mas não são todos que chegam até a faculdade sem serem humilhados, sacaneados - de uma forma bastante pejorativa - apenas para que alguns bandos se sintam integrados na vida universitária. Estamos falando do chamado "trote universitário", que muitas vezes é usado de uma forma maldosa e vigora nas universidades. Em princípio, um jovem que se integra numa universidade, imagina que apesar dos estudos, não irá sofrer de alguma outra forma, mas acaba sendo vítima de vandalismo antes mesmo de começar a pegar firme nos livros. "Além de simular sexo oral com uma banana, os meninos tinham que mergulhar numa piscina com urina e fezes", relatou uma estudante da PUC Campinas. Essa é uma das maiores covardias e humilhações que se pode fazer com o ser humano, visto que, nesse caso, não lhe resta escolha, ou seria eternamente marcado pelos veteranos valentões. Assim como existem esses trotes covardes, existem também os mais comuns, e, diga-se de passagem, ideais para os calouros, como pintar o rosto, pedir dinheiro no sinal, pagar mico, mas que o próprio calouro faz questão de fazer. São trotes assim que ainda mantém vivo sua tradição e o termo "trote universitário", tolerante e sem violência. Esses, que devem ser mantidos e ressaltados. Dessa maneira, cabe as autoridades resolverem este grande problema que aflora alguns jovens, coibindo esses trotes universitários humilhantes e covardes, aplicando uma boa lei, pegando os "valentões veteranos" em flagrante e, se necessário, tomando medidas mais severas com quem merecer.