Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Trotes universitários

Redação enviada em 25/07/2016

Desde as primeiras universidades, na Idade Média, o trote é uma prática comum na qual os veteranos promovem brincadeiras com os calouros. Apesar desse costume se estender até os dias de hoje, há controvérsias em relação à sua legitimidade. Segundo muitos novatos, exageros são cometidos com frequência, consequentemente sequelas físicas ou psicológicas - ou ambas - prejudicam a relação entre os universitários conforme o passar dos anos. Uma vez que pouco se faz para evitar esses ocorridos, tais atitudes se mostram cíclicas. As comemorações em prol do ingresso do vestibulando na universidade podem ser produtivas para enturmá-lo entre os estudantes mais antigos, porém a falta de senso torna esse momento que deveria ser de festividades em práticas de tortura. Visto que os trotes não têm sido devidamente combatidos, há registros fortes, como o jovem Edison Tsung, que em 1999 morreu afogado após ter sido jogado em uma piscina funda sem saber nadar. Por esse acontecimento, vários outros calouros se mostraram aterrorizados, além dos familiares da vitima que enfrentaram esse trauma. É importante ressaltar que não há uma legislação que procura proteger os novos universitários desses atos doentios, além de que as universidades muitas vezes se abstêm de coibi-los. Por conseguinte os veteranos encontram poucos motivos para evitar as brincadeiras exageradas, o que tende a criar o desejo de vingança nos novatos, efetivando a recorrência desse costume. É evidente que algo precisa ser feito. Cabe ao estado incluir os trotes como crime de tortura. Ademais, os alunos não devem esperar bom senso das autoridades. Uma vez que as universidades pouco atuam, um centro de denúncias pode ser organizado para que os alunos identifiquem os autores de brincadeiras abusivas. A partir disso, as universidades podem agir penalizando os praticantes dessas atividades, aplicando desde suspensões, até o jubilamento no caso de eventos mais graves.