O trote universitário no Brasil, ocorre em praticamente todas as universidades, porém inda existem práticas muito violentas e humilhantes que podem até configurar-se em crime. Esse tipo de aplicação pode trazer consequências graves para os calouros, afinal há relatos de mortes em apresentações de "novatos" à universidade. Primeiramente, trote é uma atitude, manifestação ou tentativa de ridicularização. Nessa perspectiva, o trote universitário é o reflexo do que o ser humano, em sua essência, carrega a selvageria dos primeiros de sua espécie. Segundo Tomas Hobbes, no estado natural, o homem é o lobo do homem. Dessa forma, sem adoção de regras e normas para garantir a estabilidade social, seria impossível, impedir a convivência harmônica entre pessoas dentro do "campi" entre calouros e veteranos. Por outro lado, há quem defenda o trote universitário e ache que essa tradição não pode acabar. Contudo, é válido salientar que a grande maioria de seus praticantes o vê como uma brincadeira. A perpetuação de um sentimento imaturo de vingança com os calouros, enquanto esses permitem a prática com a esperança de existir integração social. Além disso, o panorama de integração social dentro dos "campis" torna-se ainda mais grave quando há políticas quase sempre permissivas durante os trotes nas universidades, tratando-se como uma tradição cultural. Assim, cria-se um ciclo interminável entre calouros e veteranos, no qual as vítimas são alvos de atos crueis, Portanto, o corpo docente das universidades deve abolir a prática violenta, fazendo com que a real essência do trote seja o acolhimento de calouros. O Governo deverá empregar sistema de policiamento em universidades com o fim de oprimir práticas violenta, além de prestar apoio psicológico, psiquiátrico e corporal as vítimas de trotes violentos. Por fim, organizações não-governamentais (ONGs) e à mídia. deverão informar que o trote é facultativo para todos, em campanhas publicitárias.