Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Trotes universitários

Redação enviada em 23/04/2016

Considerado como rito de passagem para a vida acadêmica o trote universitário tinha tudo para ser uma fase feliz do jovem acadêmico . No entanto, infelizmente , os abusos físicos e psicológicos que os novos estudantes enfrentam por muitos veteranos é uma realidade preocupante na maioria das universidades brasileiras . Logo ,são necessárias medidas para combater esse mal. Em primeiro lugar, é necessário ressaltar que o trote é uma herança cultural da Idade Média , o qual os calouros eram submetidos a humilhação pública como :andar nus e comer fezes de animais. Felizmente, o cenário atual não é o mesmo do medieval, no entanto, muito se assemelha. Isso é afirmado, pois o grau de humilhação e submissão aos veteranos ainda é enorme, o exemplo do jovem Edison Tsung aprovado em medicina na USP que foi morto após ser jogado por um veterano em uma piscina, de umas das festas de recepção aos novos alunos, depois de afirmar que não sabia nadar. Outro relato constrangedor , foi o caso da universidade de Brasília (UNB) o qual os calouros foram obrigados à simular sexo oral com uma linguiça. Essa situação pode acarretar em traumas psicológicos e físicos gravíssimos ao individuo a exemplo de senso de inferioridade e vontade de vingança com os próximos calouro, assim contribuindo com à perpetuação dessa pratica lamentável. Em Segundo Lugar, é importante considerar que à falta de fiscalização das universidades aliado à falta de punição com aqueles que são pegos abusando ou humilhando um novo aluno é um contribuinte para à permanência de trotes abusivos. Ademais , essa festividade “TROTE” é algum que o aluno novo , muitas vezes, vê como um meio para se sentir integrado na vida acadêmica e ,muitas vezes, esses alunos deixam de denunciar os abusos por medo do isolamento que pode sofrer ao logo do curso e a falta de denuncia contribui indiretamente para a ociosidade dos órgãos responsáveis em adotar medidas que coíbam tais praticas. Portanto, tornam-se urgentes medidas que garanta um trote que respeite ao calouro . Cabe ao Governo Federal fornecer leis que proíbam praticas abusivas no rito de passagem da vida acadêmica. Cabe, também, as reitorias uma maior fiscalizações em suas “universidades” punindo aqueles que forem denunciados ou abusando de um novo aluno. Além disso, cabe ao Estado, aumentar a quantidade de campanhas publicitárias sobre a importância da denuncia como forma de combate e incentivo a trotes do “bem” a exemplos dos trotes solidários que a faculdade de Medicina da UFMG promove aos calouros . Assim, o jovem brasileiro poderá comemorar sem medo esta nova fase de sua vida acadêmica.