O que deveria ser uma comemoração saudável, se torna motivo de medo, pelas humilhações e torturas. O trote universitário, que tem origem na Idade Média, é mantido até os dias atuais. Após ser aprovado ou matriculado em uma universidade, o novo aluno é recebido com brincadeiras, porém, muitas vezes, ele tem seus direitos violados. Os alunos de turmas mais avançadas, alegam que os rituais, são apenas uma forma de interação. O trote deixa de ser apenas um trote, quando, o mesmo, ameaça a integridade pessoal e viola os direitos humanos, por exemplo: alguns são obrigados a retirar suas vestes em público, pedir dinheiro nas ruas e outras atividades vergonhosas. Muitos universitários faltam as primeiras semanas por medo do que os espera. Os que praticam o trote, dizem que não há problema, pois, as vítimas podem vir a pratica-lo também no ano seguinte e que a prática serviria para que os jovens conheçam o novo local de estudos. A impunidade por parte das universidades e o silêncio por parte dos estudantes, encorajam a continuação dos ocorridos, quem sofre, nada faz e nenhuma providência punitiva é tomada por maiores para deter os que desrespeitam os direitos alheios. Pode-se dizer, portanto, que muitos jovens têm seus diretos violados e que os infratores são impunes. Então, a princípio, as instituições devem ser notificadas e orientadas a combater a violência moral e psicológica dos trotes, os autores deverão ser punidos e orientados para que se evite a ocorrência dos fatos.