Há tempos se segue uma onda de trotes universitários sempre em cena nas mais diversas universidades espalhadas pelo globo, a essa prática se somam milhares de vítimas direcionadas ao abuso de brincadeiras em vários casos ofensivas e desgastantes à carreira acadêmica de um estudante. Demasiadamente a adoção do trote aos novatos feito por veteranos em instituições públicas de ensino superior quanto nas particulares gera uma série de ações que bem intencionadas remetem a um melhor vínculo de integração calorosa entre estudantes. Mas nem sempre esse tipo de ação é tida como certa, ela gera a violência e ao invés de causar uma boa impressão se torna um desrespeito à pessoa humana com o uso indevido de agressões físicas e psicológicas. Não há dúvidas que a partir do momento onde se dá essa forma de recepção aos calouros desrespeitando os seus valores, ferindo assim a sua dignidade enquanto cidadão, sem direito ao "jus" de defesa, essa tal atitude será incapaz de gerar harmoniosamente uma inclusão efetiva mas irá causar problemas em sua totalidade. Portanto, o trote ao se manter deve ser pensado e repensado de acordo com as necessidades cabíveis ao prover da integração para não cair nas garras da desumanização. Caberá aos órgãos responsáveis, as instituições e ao cidadão competente o direito de decidir eticamente o rumo da adesão ao garantir a paz e o bem estar de todos.