Os trotes universitários, no Brasil, fazem parte da cultura de integração entre calouros e veteranos. Os limites dessa prática vêm sendo discutidos em torno de dois aspéctos: o primeiro se trata dos trotes como atos de zoambaria e violência, e o segundo, destes como comemoração e inclusão saudáveis. Primeiramente, tendo como justificativa "brincadeiras", são realizados atos violentos e humilhantes com os calouros, como por exemplo, em 2010, em que um estudante teve ossos do nariz e da face quebrados na Escola Superior de Propaganda e Marketing, em São Paulo. Dessa maneira, nota-se que o exagero por parte dos organizadores está presente, seja como agressões ou danos à integridade dos calouros. Em contrapartida, são aplicados métodos nos trotes que buscam resultados saudáveis, como o trote solidário, no qual as universidades procuram recolher doações de alimentos ou roupas para organizações não-governamentais ou comunidades carentes. Assim, os resultados garantem tanto a integridade dos novos alunos, quanto a contribuição em causas humanitárias no país. Tendo em vista os aspectos abordados, é necessário que as universidades estejam cientes dos tipos de recepção que estão sendo feitas, dentro ou fora do campus, e que isso esteja acompanhado do bom-senso dos veteranos, para que direitos humanos não sejam infringidos por atos de violência, seja ela física, moral ou psicológica. Além disso, que a universidade estabeleça métodos de recebimento de denuncias, para que, assim, possa tomar medidas, imediatamente, contra má condutas.