O trote universitário é uma espécie de ritual de passagem que existe desde o surgimento das primeiras universidades, na Idade Média. Em teoria, essa prática deveria promover a integração entre calouros e veteranos. No entanto, cada vez mais, ela vem se tornando violenta e humilhante. Os excessos e abusos são frequentes, resultando em traumas e até mesmo em mortes. Em SP, para tentar resolver o problema, deputados estaduais se reuniram em uma Comissão Parlamentar de Inquérito, que investigou denúncias de violação de direitos humanos em trotes de universidades do Estado. Entre outras medidas, a CPI sugeriu que, em caso de violência, o trote passe a ser considerada uma forma de tortura e seja proibido. O trote universitário esta sendo uma forma de tortura com o jovem, além da falta de respeito, esta contra seus direitos autorais. Tratar trotes violentos e crimes no campus como algo paralelo à realidade, como se os responsáveis não soubessem o que estavam praticando, não traz benefícios às vítimas e isenta de culpa os responsáveis. No decorrer do tempo não será apenas um problema para a universidade e sim para a sociedade.