Os trotes universitários são ritos tradicionais que promovem a interação entre veteranos e calouros. Porém, o que eram para ser momentos de diversão com o único intuito de criar relações amigáveis entre os estudantes, acabou se tornando algo preocupante. Os trotes, realizados por grande parte das universidades, são a princípio uma brincadeira inofensiva, mas que muitas vezes acaba ultpassando os limites. Em muitos casos, os alunos são submetidos a atos perigosos que acabam agregando problemas físicos e psicológicos. A violência, a imaturidade, o consumo do álcool e outras drogas, e principalmente a falta da supervisão de um responsável, são alguns fatos que acabam dando ênfase a esse problema que na maioria das vezes passa despercebido. Evidente que existem dois lados do trote universitário, além de ser uma tradição, pode sim ser uma atividade segura e integrativa para os jovens estudantes, mas quando a prática apresenta riscos à integridade moral e física, se torna algo de extremo perigo. Logo, se forem criadas pelas universidades regulamentações mais enfáticas, canpanhas de conscientização sobre a urgência em findar a tradição humilhante, o trote deixará de ser uma vivência constrangedora para o recém-aprovado no ensino superior.