O ritual de passagem para um nova fase da vida acadêmica, é conhecido como trote universitário; nele acontece práticas que por vezes ferem a dignidade humana, com humilhações tanto física como psicológicas. Consta, na Comissão Parlamentar de Inquérito de trotes universitários da Assembleia Legislativa de São Paulo, vários registros com relatos de alunos que foram vítimas de trotes violentos e que através destes sofreram traumas. Como exemplo, o caso do aluno do curso de bacharelado em agronomia que foi forçado pelos "veteranos" ingerir altas doses de bebidas alcoólicas que o levou a um quadro clínico de coma alcoólico . Os atos praticados no trote universitário, a princípio, deveriam servir para a existência de uma maior interação e integração entre os alunos novatos ("calouros") e alunos antigos ("veteranos"), mas também remete a ideia de que o "calouro", poderá se vingar de um novo aluno, quando se tornar "veterano". As universidades devem ter políticas de segurança mais eficazes, para assegurar aos alunos que violências e humilhações não ocorram com eles; as universidades também devem substituir os trotes comuns por trotes solidários que de alguma forma ajude a melhorar a sociedade- como por exemplo, a entrega de roupas e alimentos em um asilo-; as autoridades devem responsabilizar as universidades que adotarem os trotes violentos(comuns). Assim, haverá um maior controle sobre os trotes.