Muito se discute sobre a limitação de trotes em universidades. Muitas vezes, esse ritual é usado como algo positivo, para ajudar os calouros a melhor se integrarem com uma nova fase, ou também fazer trabalhos sociais, como nos Estados Unidos. Porém, em algumas instituições, pode ser considerado como tortura, obrigando-os a condutas que causam danos à saúde física ou mental. Deve-se considerar, primeiramente, que o trote existe desde a Idade Média, com o intuito de fazer com que os novatos sintam-se mais à vontade dentro das universidades. Mas, com o passar do tempo, esse ritual amedronta muitos universitários, podendo causar uma possível desistência do curso. Em 2014, na UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), houve um trote que causou uma grande polêmica. Alunos chegaram aos dormitórios femininos cantando: ''Não é estupro, é sexo surpresa''. As universitárias indignaram-se e criaram projetos junto com a banda da instituição, manifestando sobre o fato, no qual foi encarregado para a diretoria. Portanto, deve-se a direção da instituição criar um acolhimento estudantil, acabando com a submissão aos veteranos e fazendo com que os novatos adaptem-se mais facilmente com o curso e com a universidade, sem precisarem ser torturados para isso.