O ano acadêmico se inicia e a vida do universitário começa agitada. Para os calouros é ainda mais especial, pois enfrentaram o temido vestibular e o sonho de cursar uma universidade está começando. O trote universitário teve início na Europa, incialmente com o intuito de recepcionar os calouros. Desde o início, o trote sempre foi pejorativo, o que não deveria passar de uma “alegre interação” já terminou em traumas, processos judiciais e tragédias. Ainda não é sabido quais são as causas desta prática repugnante, entretanto irresponsabilidade e cólera fazem parte da personalidade dos veteranos que a praticam, não que isso seja uma justificativa, pois - A violência, seja qual for a maneira como ela se manifesta, é sempre uma derrota - Jean Paul Sartre . Cocaína, excesso de álcool, banho ácido são apenas alguns itens que os calouros são obrigados a usar para que sejam “socialmente aceitos”. Algo que deveria ser atrativo ou divertido e torna-se devasso e violento passa a ser crime, pois o direito à escolha não deve ser retirado de quem quer que seja. O desrespeito à dignidade, imagem e vida dos calouros é notável, para tanto, foi feito, segundo a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo uma alteração na lei 10.454 do Estado de São Paulo, a ver: serão inseridos dados a respeito do comportamento dos alunos das instituições de ensino públicas ou privadas. Com base nos argumentos mencionados, torna-se viável a proibição da utilização de bebidas alcóolicas ou qualquer outro tipo de droga dentro do ambiente universitário, leis como a lei 10.454 devem ser implantadas em todo território brasileiro para que comportamentos violentos possam ser monitorados e venha a prevenir os calouros de qualquer constrangimento e para que ninguém se sinta pressionado ao ingressar na vida superior estudantil.