Originado na Europa medieval, o trote universitário é representado pela segregação entre novos e antigos estudantes de uma instituição. Muitas vezes,tal divisão é aplicada em atividades que ferem os princípios físicos e psicológico dos alunos. A prática do trote violento torna-se cada vez mais um risco às próximas gerações, ao passo que forma um ciclo vicioso aos estudantes.Os calouros se submetem a determinadas práticas,as quais envolvem ingestão de álcool e até mesmo nudez, afetando o físico e a moral e, desse modo, estimulando a aplicação por parte dos calouros quando se tornarem veteranos. Segundo Antonio Carlos nunes, promotor da vara da infância e juventude, o limite de um trote é o limite da dignidade do ser humano. Portanto essas atividades podem ser tão prejudiciais ao ponto de se tornarem bullying. Sendo assim,na década de noventa, após uma onda de trotes violentos que resultaram na morte de alunos, algumas universidades estabeleceram o trote solidário, o qual se baseia em ações humanitárias, como doar sangue e alimentos. Com a volta de acidentes,as instituições de ensino superior junto a justiça,deveriam propor ações alternativas que induzam a cidadania, o trabalho em equipe e o papel do estudante como agente multiplicador e progenitor das transformações na sociedade. Dessa forma,o estudante não só teria um ritual iniciador de sua vida universitária, mas também combateria o ciclo vicioso e beneficiaria a população.