Há muitos anos, ocorre em algumas instituições de ensino superior no Brasil, um evento denominado ‘’trote universitário’’. Tal acontecimento é marcado por um ritual de transição para estudantes concluintes do ensino médio que estão iniciando a vida acadêmica. Na maioria das vezes, com presença de atividades humilhantes e notícias negativas transmitidas pela mídia, o trote é motivo de repugnância e medo para inúmeros calouros de determinadas instituições. O que era para ser apenas um feito de boas vindas pode acabar de maneira preocupante e até fatal. Em diversos casos, alguns veteranos obrigam novatos a se sujeitarem a brincadeiras com características ofensivas e de humilhação. Também é possível saber de casos em que calouros foram feridos ou mesmo levados a óbito decorrente de algumas situações ocorridas. Isso evidencia o modo em que a violência é predominante em grande parte desses rituais. Vários acontecidos hediondos são integrantes de noticiários midiáticos. Vale citar como exemplo, o caso de uma estudante que teve parte de seu corpo queimado por um produto químico jogado contra ela durante um trote de faculdade em Adamantina. É notória a imprudência de alguns indivíduos como os que tinham objetivo em atingir o corpo da jovem. Visto que, a imposição de limites dificilmente está presente nesses eventos. Desse modo, percebe-se que a violência presente nos trotes universitários é um caso preocupante e que deve ser tratado urgentemente. A proibição de rituais violentos, que já é realidade em várias instituições, deve ser abrangente em todas as universidades do país. Também é válido que sejam implantados nas faculdades que não possuem, o ‘’trote solidário’’, que é uma opção louvável para a recepção de calouros, onde acontecem doações de sangue, arrecadações de alimentos e várias outras atividades. É necessário também que as autoridades deem a devida atenção para casos de violência. A iniciação de uma nova etapa na vida deve acontecer de modo satisfatório e sem marcas violentas.