É notório que o trote universitário teve como característica primaria à integração social, porém tornou-se uma forma de abuso de poder do veterano sobre o calouro. Dessa forma, a violência no ato deve ser denunciada, banida e, principalmente, exercer o trote solidário. Para não sofrerem futuras represálias durante os anos letivos, calouros submetem-se ao trote como forma de integrar e conhecer os veteranos. E, esses se conformam que no ano seguinte poderão vingar-se e realizar o trote com novos estudantes. Bulling, assédio sexual e moral, uso abusivo de bebidas alcoólicas e estrupo, esses são casos da cena degradante que ocorrem a cada inicio de ano letivo nas universidades brasileiras. Diante disso, como já dizia João Cabral de Melo: “a vida não se resolve com palavras”. Logo os principiantes precisam negar-se a estarem sujeitos a humilhações e violências. Entretanto aceitar os trotes solidários: doar sangue, visitar ambientes carentes fazendo doações e alunos da área de saúde realizar campanhas de prevenção a doenças como a AIDS. Portanto, cabe ao poder público criar leis severas onde criminaliza o trote violento e as universidades que os permite. Em suma, é necessário mudar a cultura do trote violento para banir este mal. Tudo em prol de uma boa convivência entre jovens e não a violência alheia.