O trote universitário, no século XXI, é uma forma de acolher os novatos na universidade. Recentemente, contudo, a mídia divulgou muitos trotes abusivos que vão de encontro com os direitos humanos, em que os calouros têm que submeter-se à situações humilhantes. O ingresso no curso desejado é sem dúvida um momento de bastante alegria para o aprovado e seus familiares. Estes que, muitas vezes, pintam e cortam os cabelos do estudante antes mesmo dos veteranos, pois o trote tornou-se cultural. A maioria das pessoas sentem orgulho de serem pintadas, postando várias fotos nas redes sociais, pra demonstrarem a sua alegria. O fato de uma pessoa conseguir a aprovação e não passar pelo trote é bastante frustrante. Além disso, os veteranos têm bastante importância, pois serão responsáveis por apresentarem o curso e a universidade para os calouros. Infelizmente, em alguns lugares, veteranos insistem em práticas abusivas que ferem a dignidade das pessoas, como simular sexo oral em uma banana, tais atitudes acabam tornando o trote perverso. Percebe-se facilmente, portanto, que os trotes universitários têm um cunho cultural e de inclusão, sendo importantes para a integração dos estudantes. E, nesses locais em que as brincadeiras são abusivas, deve haver denúncia por parte dos calouros à polícia, além de campanhas no Ensino Médio, alertando sobre esses possíveis abusos e campanhas governamentais nas mídias.