Com a evolução do capitalismo, tem-se hoje a fase informacional do mesmo. Nessa etapa, a ciência toma conta do mundo e em nome de seu avanço utiliza animais em pesquisas e testes. Tal prática é, no entanto, cruel e inválida uma vez que o animal é machucado para que o ser humano seja curado. Nesse contexto, sabe-se que os bichos utilizados em pesquisas laboratoriais, assim como qualquer outro, sentem dor e têm sensações. Feri-los é uma forma de reificá-los e de provar a desumanidade do ser humano. Em oposição a esse quadro, a tecnologia e a ciência deveriam promover a vida, o geral, de todas as espécies possíveis, sem que se prejudique uma em função da outra. Existem várias evidências históricas de que não é preciso utilizar animais para o avanço científico. Pode-se citar, nesse sentido, Mendel, que utilizando apenas ervilhas elaborou a base da genética, que seria posteriormente utilizada por muitos outros pesquisadores. Assim como Mendel fez, os cientistas contemporâneos podem, com certeza, encontrar outras maneiras de promover o avanço científico sem que seja preciso colocar em risco vidas e ferir a diversidade biológica. Para que se resolva o problema vigente, pode-se utilizar métodos alternativos de experimentação em que não seja preciso testar algo diretamente em um organismo. Como exemplo podem-se citar técnicas aplicadas apenas em tecidos isolados ou células cultivadas in vitro. Dessa maneira, a questão da utilização de animais em prol do ser humano poderia ser minimizada e posteriormente encerrada.