Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Testes em animais: até que ponto o avanço da ciência interfere no direito à vida dos animais?

Redação enviada em 11/12/2016

Na Segunda Guerra Mundial, alguns médicos nazistas utilizaram judeus em testes hediondos para estudar o corpo humano e fazer experiências. Atualmente, animais não humanos auxiliam o desenvolvimento de pesquisas científicas e descobertas de curas para doenças. Desse modo, muitas pessoas alegam que o sofrimento e a consequente morte de animais não deveriam acontecer, porém os testes são necessários até que se encontrem outros métodos eficazes. Em primeiro lugar, experimentos são essenciais e não adaptáveis aos seres humanos. Por lei, todos os fármacos e produtos devem ser testados antes da comercialização, pois isso milhares de mortes são evitadas. Assim, os testes são feitos apenas em outros animais em virtude da preservação da integridade humana e mesmo com a referente permissão, o ciclo de vida das pessoas é longo e as relações afetivas são mais concretas em relação as dos camundongos, por exemplo. Essa utilização acarretaria, então, muito tempo para a realização de uma pesquisa, pouca precisão devido ao baixo número de indivíduos e diversas mortes com consequências psicológicas para as famílias. Além disso, uma parte dos casos de extrema violência retratados na internet não tem total veracidade. Houve melhora significativa em comparação com décadas atrás no que tange à ética: a quantidade de animais é controlada e cachorros, gatos e primatas são minorias. Ademais, o abatimento acontece de forma indolor e com extremo controle, pelo menos em laboratórios confiáveis e legais. Fica claro, portanto, que os testes precisam ocorrer somente até a criação de mecanismos capazes de os substituírem. Por isso, a Sociedade Brasileira de Ciência em Animais de Laboratório (SBCAL) deve receber apoio financeiro dos setores privado e público para promover a criação de outros métodos de experimentação. Já o IBAMA pode fiscalizar casos de tortura de animais em laboratórios ilegais.