Desde os processos denominados ‘’revolução industriais” e a ascensão do capitalismo, o mundo vem demasiadamente priorizando produtos e mercadorias em detrimento dos valores humanos essenciais. Isso pode ser observado atualmente no uso de animais em testes laboratoriais, contrapondo o direito à vida desses seres, por anseios humanos. Logo, é de suma importância analise a interferência desse na sociedade. A princípio, o número de animais usados em testes fármacos e de cosméticos está a subir a cada ano, pela justificativa de ser necessária a experiência em seres que não pensam. De acordo com a ANDA (agência nacional de direitos animais) mais de 100 milhões de espécies animalejas morrem anualmente por serem vitimas de experimentos científicos. Do mesmo modo, esse número sofre transtornos físicos e psicológicos, pois são submetidos a dores intensas e substâncias químicas fortes. No entanto, nos Estados Unidos mais de 100 faculdades de medicina e centros de pesquisas, julgam desnecessárias e duvidosas a eficiência dos resultados dos testes em bichos. Posto que, o médico Albert Sadin afirma que pesquisas em animais prejudicou o desenvolvimento da vacina contra a pólio. Isto porque, a primeira vacina contra a pólio funcionou bem em animais, porém, matou algumas pessoas que receberam a aplicação. Portanto, medidas são necessárias para minimizar o impasse. O Governo Federal deveria arrecadar uma parcela dos impostos recebidos e investir em pesquisas e tecnologia que aderem alternativas de experimentos que dispensam o uso de seres vivos, como as técnicas in-vitro e a análise genômica. Além disso, faz-se necessário campanhas educativas promovidas pelo Ministério da educação para conscientizar a população acerca dos fatos e fazer prevalecer a ética ao invés do capitalismo. Pois como afirma Platão, para mover o mundo, o primeiro passo é mover a si mesmo.