Título da redação:

Proteção científica

Tema de redação: Testes em animais: até que ponto o avanço da ciência interfere no direito à vida dos animais?

Redação enviada em 14/06/2015

Apesar do grande avanço tecnológico alcançado pela humanidade, animais continuam sofrendo em prol da ciência. Além disso, existe a pressão de ativistas e questões éticas. Mesmo assim, muitos países continuam submetendo camundongos à dor e a testes laboratoriais. E o uso dos seres indefesos se justifica, muitas vezes, pela razão financeira. Ou seja, é mais fácil submete-los a testes perigosos do que gastar com robôs. Assim, a evolução constante de determinadas técnicas poderia privar cães, coelhos e ratos de ferimentos e transtornos psicológicos. Com o desenvolvimento de sistemas computacionais, softwares e da nanotecnologia, fica mais fácil fazer simulações e repeti-las a fim de tornar descobertas científicas mais seguras e indolores para os bichinhos. A ética e os defensores de animais têm razão quando dizem que é injusto usar o corpo de um ser indefeso para benefício do ser humano, com a produção de produtos de beleza e medicamentos. É como se fosse uma relação desarmônica, na qual um ser obtém benefícios a custa de outro. Porém, somente a natureza é a encarregada disso- pelo menos, deveria ser. No entanto, quase sempre o lucro vem em primeiro lugar. E como fica difícil financiar pesquisas e investir na informática avançada, os ratinhos de laboratório continuam sendo cobaias. Além disso, segundo o biólogo Sérgio Greif, estudantes já se acomodaram com a utilização da técnica de vivissecção, a qual submete bichinhos a cortes e seringas. Assim, não é levado em consideração que a conformação genética e física desses é completamente diferente dos seres humanos. Também, pesquisas feitas nos Estados Unidos comprovaram o quanto são distintas em cada espécie as reações a produtos químicos e medicamentos, por exemplo. Dessa forma, seria fundamental poupar sofrimentos aos animais. Para isso, o Estado deve investir em tecnologia nas universidades, além de desenvolver projetos de aprendizado do uso dela pelos alunos e professores. Já os ativistas devem continuar lutando para que o ser humano diminua seu senso de superioridade. Para tratamentos mais seguros e justos, o uso de robôs quase humanos seria uma boa alternativa