A medicina vem evoluindo nas últimas décadas utilizando, infelizmente, animais como um meio da descoberta de novas drogas. Entretanto, cabe lembrar que sujeitos desprovidos de liberdade de expressão devem ser protegidos. Sabe-se que novas drogas só foram desenvolvidas com o uso de agentes usados como experimento. Esses vetores são os animais de laboratório, os quais nascem com um só objetivo: descobrir novas drogas à sobrevivência humana. As principais cobaias usadas em uma pesquisa são camundongos, sapos e cachorros. Dessa forma, um exemplo de apropriação física animal em prol do bem estar alheio é a manipulação de insulina humana, proteína exógena, usada por pacientes que têm Diabetes do tipo I. Conforme o FDA – Food and Drug Administration- Orgão internacional responsável por pesquisas pré-clínicas, as quais ocorrem mundialmente, esses tipos de testes são necessários para avaliar Bioequivalência e Biodisponibilidade :parâmetros os quais revelam a importância da droga, a janela de dosagem e efeitos adversos. No entanto, é de extrema relevância o entendimento de que todos os animais de experimentação não escolheram estar naquela posição onipotente. Sendo assim, existem grupos de proteção a sujeitos privados de oportunidade de escolha, os quais protegem, por leis vigentes, esses seres, avaliando sua necessidade em uma pesquisa. Dessa forma, pesquisadores americanos vêm estudando alternativas para acabar com o uso de animais em estudos clínicos, por meio da manipulação de tecidos humanos fabricados em laboratório. Como forma de desenvolvimento científico no país, com o objetivo de acabar com esses abusos cometidos, é necessário estímulo aos nossos jovens acadêmicos, o qual pode começar desde muito cedo. A escola e a família tem papel fundamental na educação acadêmica, dessa forma, feiras de ciências devem ser realizadas com o objetivo de promover conhecimento e interesse pelo assunto. Além disso, estágios aos alunos universitários, em áreas de pesquisa médicas, poderão desencadear o gosto pela descoberta, a educação continuada na área e, futuramente, a formação de pesquisadores brasileiros. Fica evidente, portanto, que só podemos explorar a vida dos animais quando essa for a última opção, sendo que toda pesquisa deve ser avaliada por um comitê de ética, no qual os participantes devem ser imparciais e desprovido de benefícios. Além disso, necessitamos urgentemente buscar outras possibilidades ao desenvolvimento da área médica, nas quais não seja necessário explorar pertencentes da nossa fauna.