O desenvolvimento da ciência é sinônimo de progresso do ser humano? Esse foi um dos temas discutidos na primeira metade do século XX, em um contexto de duas grandes guerras mundiais. Atualmente, esse debate volta à tona, devido ao fato das pesquisas em animais provocarem, muita das vezes, mortes e sofrimento nestes. Mas, não se pode esquecer que é inevitável pesquisas para a melhoria na qualidade de vida dos humanos, principalmente na invenção de novos remédios. A ciência usada para melhorar a condição de vida dos humanos, de fato, é uma atitude indispensável para estes. Pois, se pensarmos na falta dos avanços científicos, principalmente na área da medicina, remédios para curar pessoas que amamos ou prolongar a nossa própria expectativa de vida, seria impossível. Ou seja, a sociedade, em geral, estaria propícia a ter vários tipos de doenças. Vale destacar, a peste negra que dizimou, aproximadamente, um terço da população européia na Idade Média. Tragédia que poderia ser reduzida ou evitada se a ciência tivesse um remédio para tal doença. Por outro lado, pesquisas em animais causando-os mortes e sofrimentos é discutido na sociedade, se realmente é necessário isso em função do ser humano. Mas, cabe lembrar que estes animais usados em pesquisas (como: ratos, cães e coelhos) se estivessem soltos na natureza, desde os seus nascimentos, poderiam morrer de fome, por não achar alimentos; ou pelos seus predadores. Ou seja, poderiam morrer de forma mais dolorosa em comparação do que ocorre nas pesquisas científicas, aonde recebem abrigo e alimento. Devido aos fatos observados, a ciência como forma de aumentar a expectativa e qualidade de vida dos seres humanos é indispensável. Embora, seja necessário levar em consideração que pesquisas em animais pode ocasionar o sofrimento destes. Logo, é preciso que cientistas, sempre que possível, escolham por métodos alternativos, como técnicas in-vitro e culturas de bactérias. Dessa forma, a ciência continuará a avançar e simultaneamente reduzindo o sofrimento causado nos animais.