A maioria dos produtos químicos usados pelos seres humanos passam por rigorosos testes antes de chegarem ao consumo, porém, a maioria desses testes exigem que sejam feitos experimentos com animais que tenham semelhanças com o ser humano no que diz respeito ao metabolismo. Com isso, testes em animais são necessários sem, entretanto, causar sofrimento para o mesmo. Sendo assim, é indubitável que para evitar casos como o do medicamento Talidomida, que causou a deformação e morte de vários fetos por experimentos realizados com restrição e, assim, incompletos, haja uma série de testes, desde animais pequenos como roedores até os que assemelham em características evolutivas com o homem, como os primatas, antes que cheguem até o consumidor final. Além disso, caso não fossem testados em animais, o Brasil dependeria integralmente da tecnologia externa para o desenvolvimento de seus produtos. Entretanto, algumas empresas submetem os animais a testes cruéis, como o LD50 entre outras que analisam a toxicidade de substâncias e acabam por desencadear dor e sofrimento. Ademais, empresas de cosméticos são os maiores alvos das críticas por exagerarem em testes além de análises inconvenientes, já que na maioria da vezes, ao invés de interromperem o experimento quando apresentam algum problema, esses aguardam a morte de pelo menos 2/3 das cobaias para cessarem. Logo, usar animais como cobaia é imprescindível, visto que vários testes não têm substituição nem ao menos outra forma de análise de resultados. Com isso, é necessário que o conselho de ética, hoje gerido por membros de cada empresa, seja substituídos por conselheiros sem benefícios e vínculos com a mesma. Além disso, cabe ao governo desenvolver tecnologias para a substituição de alguns testes e incentivo da observação in vitro sempre que possível para diminuir o uso de animais. Por último, é papel da sociedade intervir primordialmente de maneira diplomática e procurar informações sobre os testes e procedimentos pelos quais se passam dentro das empresas.