Título da redação:

O sofrimento está prestes a acabar

Tema de redação: Testes em animais: até que ponto o avanço da ciência interfere no direito à vida dos animais?

Redação enviada em 13/11/2015

Sem os testes de remédios em animais, como poderia um ser humano comprar um produto sem saber da sua eficácia? É inaceitável dizer que a vida de um ser humano vale mais do que a de um animal, entretanto, sem os testes em animais pode-se dizer que não existiriam os atuais avanços da medicina. Então, testes abusivos devem ser extintos para que os regularizados tomem seu lugar, apesar que com o avanço tecnológico contemporâneo testes em animais estão sendo extintos. Antes de tudo, vale salientar como, por anos, os inocentes seres vivos que compõe a fauna foram submetidos a testes que lhes faziam mal, levando-os à morte. Apesar do CONFEA (Conselho Federal de Engenharia e Agronomia) e da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) imporem procedimentos corretos a serem seguidos nos testes com animais, ainda há lugares que não agem segundo as regras, como por exemplo, a clínica clandestina de São Roque. Ela usava animais, em maioria cães, como cobaias em pesquisas e testes de produtos farmacêuticos e cosméticos. Ainda assim, pode-se constatar que os testes em animais não são tão confiáveis, pois há respostas imunológicas no organismo desses que são bem diferentes das que ocorrem no organismo humano. Então, felizmente, para que não sejam usados como cobaias o ser humano ou os animais, um novo método para testes de produtos foi desenvolvido. Ele é chamado de biofabricação e desenvolve tecidos humanos através de uma impressora 3D, e assim, esses tecidos são usados para fazer os testes, onde os resultados serão os mais eficientes possíveis. Dessa forma, fica claro que os produtos medicinais originaram-se de testes em animais, só que há pesquisadores que vão contra a ética e os maltratam. Portanto, para que não haja maus tratos desses animais, a ANVISA deve estabelecer regras mais rígidas para os testes, com punições, como prisão dos responsáveis e cancelamento da pesquisa para aqueles que infringirem as normas. Ademais, o governo poderia investir mais na nova tecnologia de biofabricação para que definitivamente os testes em animais sejam extinguidos. Por fim, a mídia poderia, através de propagandas, conscientizar a população de como proceder se caso souber de algo do tipo, denunciando à polícia o mais rápido possível.