Depois que manifestantes invadiram o instituto Royal em São Paulo a fim de resgatar cães da raça beagle, que eram usados em estudos científicos, novamente, voltou-se a discutir sobre o uso de animais em pesquisas. Esse assunto, envolvendo temas complexos, tem diferentes pontos de vistas tanto para mídia em geral quanto para os cientistas, pois há questões éticas, como também há razões que envolvem a saúde humana e de carater econômico. Mesmo assim, esses estudos ainda são essenciais, pois há perspectiva de descoberta de nós medicamentos e tratamentos, além do mais, o mesmo foi e é essencial para o desenvolvimento da medicina. Apesar das últimas notícias, o uso de animais como cobaias é feito por vias legais. Tal procedimento é regulamentado pelo CONCEA, órgão vinculado ao mistério da ciência, tecnologia e inovação. Sendo assim, nenhum laboratório de pesquisa comete algum crime, a não ser de possíveis maltratos aos animais. Seguindo a linha de pensamento dos profissionais da ciência, nota-se que a prática questionada é inevitável, devido ao fato de não haver equipamentos sofisticados ao ponto de simular os sistemas complexos do corpo humano. Além disso, os custos com o uso de cobaias são altíssimos.Outra discussão se passa pela experimentação de cosméticos. Tal situação, cuja prática não envolve questões de saúde, já é admitido questionar, já que existe a possibilidade de os testes serem feitos em humanos, de acordo com o próprio CONCEA. Mediante as discussões desse assunto, houve avanços significativos. Americanos que ganharam o prêmio Nobel de química em 2013 desenvolveram um método para simular reações químicas em humanos, aplicando conceitos de física quântica, por meio de um sistema que mapeia cada passo das reações. Contudo, esse sistema não tem previsão para ser utilizado. Ainda é difícil achar uma solução específica aos problemas expostos atualmente. Quando se utiliza um animal em um laboratório ou em outro afazer, limita-se sua característica primária. Portanto, nos duas situações há maltratos ao mesmo. Apesar de alguns animais possuírem aspectos que sejam favoráveis à pesquisa, deve-se tomar novos direcionamentos e aplicar novos métodos, mesmo que haja sucesso somente a longo prazo. Os pesquisadores americanos mostraram que é possível.