Título da redação:

Não matarás

Tema de redação: Testes em animais: até que ponto o avanço da ciência interfere no direito à vida dos animais?

Redação enviada em 06/07/2015

Do clássico da Disney, Mickey é uma ratinho feliz. Vive em um mundo encantados e sua única preocupação é alegrar as crianças e brincar com o seu fiel companheiro de aventuras, o cachorro Pluto. Porém, essa realidade em nada condiz com a situação de muitos roedores e cães do mundo real, que são "criados" em biotérios com uma única finalidade : serem submetidos a impiedosos e flagelantes experimentos . Os testes em animais são por sua vez, além de desumanos, substituíveis e em muitos casos não passam de rituais. Um exemplo é o teste de irritabilidade dermal ou ocular: não é necessário ser um cientista para saber que ao introduzir sabão nos olhos ou na pele exposta haverá uma irritabilidade. Porém, os animais são submetidos a esses testes até terem a visão ou parte exposta prejudicadas até o dano ser irreversível ou até a morte, para que se disseque os órgãos e analise -se o grau dos danos provenientes dessa experiência. O que fazem em seguida ? Pega-se outro "objeto de pesquisa" e o processo se reinicia. A sociedade em algum momento se equivocou ao aceitar esse método retrógrado com os animais, assim como os insanos cientistas nazistas se equivocaram ao usarem cobaias humanas para seus experimentos. A falsa ideologia - que usa da força e não do direito, para justificar uma pseudo superioridade de uma raça, há muito foi desmascarada. Diante do exposto e dos fatos históricos, cabe ao Estado, juntamente com a sociedade, repararem essa equívoco. Ao estado cabe "descoisificar " a vida e fazer uma analise além da economia ou de benefícios capitalistas. Deve haver uma revisão das leis que permitem essas atrocidades. Quanto a sociedade - evoluída moralmente, essa pode inibir a demanda dos produtos que não respeitam o direito à vida, seja ela de quem for. Deixem os Mickeys e Plutos usufruírem do seu direito à vida e a liberdade.