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Tema de redação: Testes em animais: até que ponto o avanço da ciência interfere no direito à vida dos animais?

Redação enviada em 27/09/2015

O grande cientista Oswaldo Cruz foi pioneiro na introdução da medicina experimental no Brasil. Contudo, quando aplicada em animais, as pesquisas tornam-se muito polêmicas. Não apenas por ser considerada uma forma de exploração, mas também por causar sofrimento e dor a outro ser vivo. Nesse contexto, com o avanço da ciência surgiram comprovações de que os animais, utilizados em pesquisas de laboratório, sentem dores extremas e, possivelmente, sofrem transtornos psicológicos. Por esses motivos, os grupos ativistas julgam uma forma de exploração os testes feitos em animais, pois o sofrimento, em alguns casos, é alternativo, tendo em vista que o desenvolvimento de cosméticos, por exemplo, não compensa a dor causada. Entretanto, os cientistas afirmam que ainda não há meio totalmente eficiente para substituir o uso de animais em experimentos. Além disso, os benefícios não são dirigidos apenas aos seres humanos, uma vez que o desenvolvimento de medicamentos veterinários teve grande impulso nos últimos anos. Deve-se desconsiderar, contudo, a possibilidade de testes em seres humanos, por ser essa uma alternativa antiética e perigosa. Dessa forma, é possível perceber o impasse nas discussões entre cientistas e ativistas. Porém, é necessário que o Estado limite o uso, quando possível, de animais em pesquisas. Isso poderá ser feito através de modificações nas leis, deixando claro e preciso quando esse meio poderá ser utilizado. Os experimentos que não forem abrangidos pela Lei, poderão ser substituídos pelas metodologias alternativas, como cultura de células e tecidos pesquisas em cosméticos por exemplo. Somente assim, será possível o desenvolvimento de pesquisas éticas.