O atraso científico brasileiro torna-se evidente quando descobrimos que diante do avanço da ciência somos um dos poucos países que ainda usa animais em testes laboratoriais. Esse atraso atrapalha de forma expressiva a vida e o modo de viver dos animais usados, pois apesar de não serem seres racionais, possuem terminações nervosas capazes de captar sensações, entre elas, medo e dor. São motivos assim que fazem boa parte da população ficar desagradável em relação ao uso dos animais na ciência experimental. Em países como Inglaterra, Alemanha e em algumas faculdades dos Estados Unidos, afirma-se que o uso de animais é ineficiente, tomando como partida que o uso de tecidos produzidos por meio da cultura e provenientes de biopsias pode tornar o produto desejado mais eficaz para a resolução da área estudada, seja ela médica, farmacêutica ou cosmética. Além disso, a resposta imunológica dos animais é diferente da apresentada por humanos, devido à dosagem e diferença no organismo. Por isso, hoje já possível obter tecnologia para que experimentos feitos em animais sejam algo do passado, podendo ser realizado diretamente em voluntários humanos. Portanto, para que experimentos em animais sejam algo ultrapassado no Brasil, precisamos da ajuda midiática, lançando, por exemplo, campanhas que conscientizem a população e instruam de como comunicar-se com as empresas, para tornar evidente o quão ultrapassado é realizar testes experimentais em animais.