Desde quando Louis Pasteur dispôs de duas galinhas para realizar experiências a cerca do surto de cólera em 1865 que a utilização de animais como cobaias tem sido uma ferramenta fundamental no desenvolvimento de medicações. Apesar dos protestos a favor do fim dos testes em cobaias vivas, alegando que são realizados de forma brutal, a utilização dos animais é extremamente necessária e não opcional .Diante disso , é preciso adotar medidas para garantir o equilíbrio entre o avanço cientifico e o direito dos animais. Segundo a comunidade cientifica mesmo com o avanço da tecnologia, ainda não inventaram nada capaz de substituir completamente o uso animais, mas sempre que e possível poupa-los eles utilizam outros métodos. O teste de fármacos em animais serve não só para testar a eficiência dos medicamentos, mas também para detectar substâncias potencialmente nocivas aos seres humanos. Em 2013, após denuncias de maus tratos o instituto Royal foi invadido por ativistas que mesmo sem ter conhecimento dos testes já realizados com os cães da raça beagle, os libertaram colocando em risco a saúde publica. Embora existam regras do conselho de ética e um órgão que controla a experimentação, vários casos de desrespeitos aos direitos dos bichos são registrados. A fraca fiscalização e a impunidade que impera na maioria dos casos descobertos dá margem a revolta e a atos como a invasão do instituto Royal . Visando o equilibro entre o avanço cientifico e o direitos dos animais, é necessário intensificar a fiscalização nos laboratórios autorizados a realizar testes em animais, empregar punições severas como multas e detenção a quem burlar as regras do CONCEA (Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal) e não seguir o código de ética . Alem disso utilizar a verba arrecadada com as multas aos infratores investindo em pesquisas para substituir os animais nos testes.