Título da redação:

Determinismo aliado aos direitos do homem e dos animais

Tema de redação: Testes em animais: até que ponto o avanço da ciência interfere no direito à vida dos animais?

Redação enviada em 02/09/2015

A ciência progride na busca de descobrir mecanismos que almejem melhorar a vida dos seres humanos. Para alcançar um resultado eficiente, substâncias tem de ser testadas em algo que seja o mais próximo possível daquele que será o beneficiado final. Em relação aos humanos, os seres que se enquadram nesse quesito são os seres que pertencem ao mesmo reino. O reino animal. A lista dos seres que constituem esse reino é enorme e, não importa qual seja o animal escolhido, há sempre alguém disposto a criticar tal atitude. Essa crítica tem embasamento nos direitos dos animais o qual tem de ser respeitado, mas não se pode permitir que estudos científicos com uso de animais deixem de existir, a menos que haja alguma alternativa que tenha a mesma efetividade. Para poder fazer parte do mercado, seja da área da saúde ou alimentícia, um produto precisa passar por rigorosos estudos a fim de minimizar os possíveis danos causados a saúde do consumidor. Um medicamento de uso tópico, por exemplo, só é possível analisar precisamente seus efeitos quando o mesmo for testado na pele de alguma pessoa, mas, para evitar efeitos indesejáveis ao humano, a experiência é feita em algum outro ser que tenha a constituição bioquímica semelhante. O mesmo ocorre em relação aos animais, são analisados experimentalmente aqueles medicamentos para tratar doenças e os alimentos mais nutritivos para os animais domésticos, por exemplo. Ou seja, os animais não são apenas explorados para a obtenção de respostas afim de proporcionar melhorias à outro ser, eles também são beneficiados. Não tem outro jeito, a ciência é determinista e suas conclusões são obtidas através de experimentos. Com base no apresentado, o avanço da ciência depende da obtenção de dados realizados com a experiência em animais. Desde que exista o respeito à vida dos mesmos, essa conciliação também proporciona o direito à vida do ser humano, pois ameniza as chances de serem usadas substâncias nocivas à saúde do homem.