Medicamentos, vacinas e tratamento de doenças antes incuráveis são apenas algumas das contribuições da ciência. Essas descobertas não seriam possíveis sem a passagem por testes, que muitas vezes são realizados em animais. Contudo, em certos casos os bichinhos sofrem de diversas formas durante esses testes, o que traz a necessidade da substituição de animais por outras formas de teste. Essa substituição deve ocorrer por causa dos maus-tratos que os animais sofrem e por ser impossível o teste direto em humanos. Embora as pesquisas tragam benefícios diretos à sociedade, os animais são submetidos a situações degradantes. Além do contato com substâncias potencialmente prejudiciais, muitas vezes o ambiente onde vivem é insalubre, o que piora ainda mais a situação. Isso ocorre porque a preocupação com as cobaias é exponencialmente menor do que a preocupação com os resultados de pesquisas. Como consequência, muitos animais morrem enclausurados nos laboratórios, às vezes sem nem mesmo terem sido submetidos a testes. Além disso, o teste em humanos é incogitável, uma vez que seria igualmente prejudicial. Um exemplo disso se encontra no número de mortes que ocorreram por causa da ciência nazista, durante a Segunda Guerra Mundial, que utilizava prisioneiros como cobaias em experiências desumanas. Tendo em vista tudo o que foi dito, a substituição de animais por outro meio de testes é a alternativa mais viável. Para tanto, seria necessária a punição dos infratores da lei que criminaliza maus-tratos a animais por meio de multa. O dinheiro das multas seria usado tanto para fortalecer a fiscalização quanto para investimento em pesquisas para substituição dos animais, tornando o sistema autossustentável.