Desde o começo da civilização, o homem submete os animais a exploração, porém, o uso dos bichos deixou de ser apenas para uso alimentício e têxtil para também ser de uso da ciência. Em 2013, a invasão por ativistas da causa animal a um instituto de pesquisas em São Roque, interior de São Paulo, teve grande repercussão e colocou em pauta o uso de animais em testes científicos. A medicina vem obtendo muitos avanços nas últimas décadas, e isso foi possível devido aos animais submetidos a procedimentos dolorosos e perturbadores. Apesar de a Concea (Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal) impor normas para garantir o bem-estar dos animais, não é sabido que todos os institutos as cumprem, além de, mesmo com as normas, as substâncias testadas causarem muitas mortes e sofrimentos a eles. Em contrapartida, se esses testes não fossem realizados haveria um regresso na medicina e doenças que hoje são controladas com certos remédios, dizimariam muitas pessoas. É visto que, no futuro, o uso de animais tende a acabar devido a avanços tecnológicos, porém, o Brasil ainda não possui recursos suficientes para isso. Diante disso, é necessário que o Estado invista em pesquisas e aplicações de métodos alternativos e a Concea intensifique a fiscalização nos institutos a fim de garantir o melhor tratamento possível aos animais. Em adição, proibir o uso destes em testes para cosméticos, pois ao contrário dos medicamentos, eles não são essenciais para a vida do ser humano , assim, ajudam a poupar milhares de animais usados para esse fim e a diminuir a exploração causada pelo homem.