Título da redação:

As jaulas da ciência

Tema de redação: Testes em animais: até que ponto o avanço da ciência interfere no direito à vida dos animais?

Redação enviada em 19/08/2015

É notório que o ser humano sempre esteve em ritmo de evolução.Isso se revela desde da época das cavernas com a criação de desenhos para a comunicação, até a chegada da era científica com o aumento de questionamentos sobre o mundo.Entretanto, em alguns países ainda é mantido um sistema arcaico de testes de mercadorias em animais.Tal realidade não só significa o enclausuramento de bichos, mas o da própria ciência também. Mesmo que o teste de produtos em animais tenha trazido benefícios à população humana, à eles só causou malefícios.A crueldade que esses bichos são obrigados a tolerar durante processos médicos em laboratórios é uma atrocidade.Utilizam a vida de um ser vivo como se fosse um simples objeto, reproduzindo atos de tortura, maus tratos e mortes deliberadas.Além disso, tem de sobreviver com condições superficiais, como a falta de luz solar, de espaço e de estímulos, o que proporciona depressão, stress e tensão psicológica.Desse modo, a evolução humana acaba sendo infeliz por um lado, no que tange a desproporcionar o bem-estar a outra espécie. O economista inglês, Thomas Malthus, afirmava que a pouca oferta de alimentos com o alto crescimento populacional iria gerara fome.Entretanto, foi surpreendido com o surgimento da revolução verde, que mudou essa realidade.Assim estão empresas que testam suas mercadorias em bichos, além de não terem esperança na criação de formas menos agressivas, não investem nas que estão nascendo.Dessa maneira, se conservam inertes e estagnam a ciência, não estimulando a busca de novos meios de testes.Todavia, métodos como avaliações in vitro e em tecidos humanos, talvez possam anunciar como uma revolução verde para essas empresas. Fica nítido, portanto, que testes em animais é uma prática desprezível e que laboratórios se acomodam nelas não investindo em novas técnicas.Nesse sentido, faz-se indispensável que o governo estimule por isenções fiscais essas empresas, para que adotem os recentes meios de avaliações menos cruéis.A mídia, por sua vez, deve divulgar as marcas de produtos que detém testes violentos, e dessa forma desestimular a compra à esses, para que indivíduos não compactuem indiretamente para essa atividade.Só assim, talvez seja possível que a evolução da ciência possa sair das jaulas com os animais mantendo o devido equilíbrio de bem-estar entre as duas espécies.