Título da redação:

Aprendendo com Noé

Tema de redação: Testes em animais: até que ponto o avanço da ciência interfere no direito à vida dos animais?

Redação enviada em 12/06/2015

Com o avanço das ciências médicas, muitas doenças alcançaram a sua cura através de testes em animais. Para muitos, estas atividades são imprescindíveis para o benefício e saúde dos cidadãos, todavia, são consideradas atrocidades em pequenas criaturas com capacidades emocionais similares, e até mesmo mais pacifistas quando comparadas as dos seres humanos. Desde a Revolução Industrial e processos como a globalização, a ciência tem melhorado a vida da civilização com seus remédios, vacinas e equipamentos de alta tecnologia. Assim, doenças como a Febre Amarela obtiveram sua cura e aumentaram a expectativa de vida da população, através de animais. Desta maneira, torna-se presente o pensamento de que qualquer que seja o trabalho a fim da cura e salvamento humano são relevantes e indispensáveis para o desenvolvimento mundial. Por outro viés, as expectativas de vida humana e destes animais funcionam como grandezas inversamente proporcionais. Dessa forma, é possível perceber a ignorância presente na ciência ao utilizar animais indefesos como objetos de estudo ainda que exista a presente incerteza de sucesso nesses trabalhos. Nessa perspectiva, as ciências médicas realizam um caminho inverso ao almejado, salvando uma população capaz de realizar destruição em massa, e ameaçando os filhos de Noé, seres inofensíveis. Parafraseando Hipócrates, a ciência médica realiza uma incessante busca pela cura humana. Partindo dessa égide, faz-se necessário a obtenção deste objetivo através de meios que não comprometam às demais populações. Desta maneira, a exclusão de animais em técnicas e aplicações em modelos computacionais e matemáticos deve fazer-se presente na vida de cientistas, e realizar uma nova versão da história bíblica da Arca de Noé.