Desde 150 a. C a dissecação humana é proibida para o estudo da anatomia. Porém a partir desta proibição, começou-se a utilizar os animais para realizar esta função e assim obter resultados que depois seriam comparados com os dos seres humanos. Hoje, mesmo com o avanço da ciência, os animais ainda são utilizados em testes, que muitas vezes não possuem resultados eficazes e acabam apenas causando danos a estes bichos. Em primeiro lugar pode-se citar a violência física e os transtornos psicológicos que são causados aos animais devido aos experimentos. Testes comportamentais, que submetem essas criaturas a falta de água, comida e sono, são realizados com o intuito da observação de suas reações, como o medo e o estresse. Outros testes, como para a obtenção de medicamentos e vacinas, muitas vezes são realizados sem nem saber quais as consequências para esses bichos e em outras vezes, os experimentos até funcionam para os animais, porém não sabe-se se realmente funcionaram em humanos. Das muitas experiências que utilizam animais, quase todas são em prol do ser humano. Porém alguns defensores desse tipo de teste, dizem que os próprios experimentos trazem benefícios para as cobaias e não só para os humanos, como desenvolvimento de rações, vacinas e medicamentos. Contudo testes que utilizam os próprios seres vivos para lhe trazer algum tipo de benefício, trazem mais prejuízos, do que realmente vantagens. Portanto, mesmo com o crescente uso da tecnologia, animais ainda estão sendo utilizados em testes. Como uma medida rápida para tentar amenizar os problemas, as ONG's devem procurar realizar programas para fiscalizar esses testes e verificar supostos casos de maus tratos. O governo deve criar leis para a proibição de experimentos em animais e incentivar e dar suporte para o uso de técnicas in-vitro, nas quais não prejudicariam o bem-estar desses seres vivos.