Uma pesquisa recente do IBGE revela que os brasileiros possuem mais cachorros do que crianças. 55,2 milhões de cães em domicílios brasileiros contra 44,9 milhões de crianças no`País em 2013. Esses dados comprovam que a relação entre homem e animais ultrapassou a de mero caçador e presa da Antiguidade, Porém, quando a discussão é sobre seu uso em experimentos científicos, as opiniões divergem. A polêmica do uso desses animais se dá quando a ética entra em discussão. Assim como os humanos, os outros seres tem direito a vida e bem- estar. Porém, casos de maus tratos e contrabando comprovam que seus direitos nem sempre são respeitados. A exemplo disso, podemos perceber o uso deles em circos e vaquejadas, onde sofrem para somente entreter os espectadores. Os que são a favor do uso dos animais em pesquisas alegam que isso contribui para o avanço da medicina em várias áreas como a criação de vacinas e remédios, que podem beneficiar o próprio animal. Além disso, o Concea, órgão que cria normas para proteger o bem estar deles, é bem rigoroso. Já ativistas vão contra esse processo, porque acreditam que causa sofrimento e traumas nos cobaias, além de ser uma forma de exploração. Eles não tem nem direito de se opor ao experimento. Além disso, o uso faz com que se torne cômodo para cientistas continuarem a prática sem procurar outros métodos alternativos, como computadores e técnicas in-vitro. Portanto, o Concea deve agir rigorosamente na fiscalização de laboratórios. Abusos no uso de cobaias devem ser denunciados e os autores, submetidos a processo criminal. Além disso, o estímulo a novos métodos para testes científicos precisa ser garantido pelo governo e instituições privadas para acabar com os testes em animais,garantindo sua integridade.