Título da redação:

A vida não se resume à nossa

Tema de redação: Testes em animais: até que ponto o avanço da ciência interfere no direito à vida dos animais?

Redação enviada em 01/09/2015

Desde de que se tem relatos, o homem se põe em um pedestal criado por si e para si. O antropocentrismo faz crer que tudo o que a natureza pode oferecer deve ser dado ao ser humano. Tudo do que se pode tirar proveito, para benefício particular, sem que se pense realmente no bem-estar natural, é explorado por nós. São realizados testes em animais inocentes que –na situação ocorrida em 2013 no Instituto Royal no estado de São Paulo, por exemplo- sob nenhuma circunstância farão uso dos produtos lá fabricados, no caso, cosméticos direcionados ao uso o humano. Não há contexto que justifique o uso desses animais. Sob circunstâncias que raramente se encontram dentro das normas criadas pelo Concea. A busca pelo avanço biotecnológico fazer com que animais sejam submetidos à dor e ao sofrimento de se tornarem cobaias é algo inaceitável. O limite se encontra no nível de ética e da moral, para que apenas quando extremamente necessário, no uso de animais vivos como cobaias científicas, as normas de preservação de saúde destes seja preservada. A interferência humana no direito à vida dos animais deve se dar principalmente em situações em que os benefícios sejam voltados para estes. Investimentos e incentivos à pesquisa de outras alternativas para teste biológico existem, porém, precisam ser amplificadas para que estes métodos se tornem cada vez mais acessíveis. O real avanço tecnológico virá apenas quando houver o respeito à vida.