Título da redação:

A utilização da fauna para um bem em comum

Tema de redação: Testes em animais: até que ponto o avanço da ciência interfere no direito à vida dos animais?

Redação enviada em 17/08/2015

Ao retratamos o assunto de desenvolvimento farmacológico e medicinal, muito se questiona sobre a postura ética da utilização de pesquisas e testes realizados em animais e o suposto sofrimento que é causado. Contudo, para a evolução da ciência, será que os fins justificam os meios? Atualmente a tecnologia tem se desenvolvido de maneira espantosa, principalmente para práticas menos danosas em animais, como a utilização de células criadas em laboratórios ou até mesmo modelos matemáticos e computacionais para utilização de seus métodos científicos, sem a aplicabilidade dessas substâncias em animais. Porém, mesmo dentro deste contexto, muitos cientistas afirmam que mesmo diante dessas possibilidades, ainda não é possível efetuar o avanço da medicina sem testar em animais vivos. Embora o questionamento sobre os danos que são causados aos animais sejam um argumento forte, principalmente por aspectos de empatia, o Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal , tem como principal diretriz, não causar nenhum tipo de dor ou até mesmo práticas de tortura,visto que a maior parte desses experimentos são realizados com animais sedados e até mesmo sobre total cuidado de saúde ,pois todas as práticas cirúrgicas ou até mesmo o controle de substâncias químicas devem ser aplicadas em animais que possuem um histórico de organismo salutar,que por sua vez,devem ser aplicados os primeiros testes em animais para que não ocorra nenhum efeito colateral danoso aos seres humanos e outros animais que precisam de um determinando tratamento. Graças a essas técnicas, A medicina evolui constantemente para combater diversos tipos de tumores, cânceres e anomalias bacteriológicas. Portanto, deve ser analisado com cautela a utilização de espécies superiores - macacos, cachorros, gatos - e até mesmo, reduzir o máximo possível a utilização deles, evitar o menor números de sacrifícios possíveis de ratos ou até mesmo outros mamíferos para um determinado experimento e aliar a utilização de aparatos tecnológicos,como o próprio in-vitro, para o progresso de técnicas terapêuticas sem o uso constante de outros animais, tendo como principal objetivo a prosperidade do ser humano e dos seres vivos.