O homem tem usado sua razão para compreender e modificar as situações que o cerca. Desde Hipócrates, considerado pai da medicina, até os dias atuais há inúmeros esforços da ciência para estabelecer as melhores condições de saúde e bem-estar à humanidade. O problema se encontra justamente na supervalorização da humanidade, que por vezes leva ao uso inconsequente do meio ambiente e outras vidas. A utilização de animais não humanos em pesquisas se faz necessária diante da preservação da saúde humana legitimada pelos próprios Direitos Humanos Internacionais e a OMS. Caso contrário, ocorreriam os horrores cometidos no período da Segunda Guerra Mundial na qual vidas humanas foram usadas como cobaias de experimentos sem ao menos finalidade médica. No entanto, é fato que os demais animais podem sofrer tanto quanto humanos. O que incita grupos ativistas e a opinião pública à questionar tais procedimentos. Porém é inegável que todos acabam por se beneficiar dos resultados positivos de tais pesquisas e muitas vidas humanas e até dos demais animais são salvas graças as descobertas proporcionadas. Diante deste dilema, desde o século XX, há o desenvolvimento da bioética que se preocupa exatamente com tais questões, procurando as melhores alternativas envolvendo diversas áreas do conhecimento. Portanto é inegável a necessidade do avanço da ciência na área médica, uma vez que a vida humana deve ser preservada. No entanto esses avanços devem sempre buscar novos métodos que não coloquem em risco outras vidas. Juntamente as autoridades e cidadãos devem cooperar para promoção da informação e conscientização dos limites bioéticos, não só no meio da saúde, mas desde o ensino médio.