A ciência sempre vem surpreendendo as expectativas, criando e adaptando métodos que vem salvando vidas a todo o momento, porem para a elaboração de medicamentos é necessário que seja realizado diversos testes e como por lei é proibido que estes sejam realizados em humanos, só resta a alternativa de ter como cobaia os animais. As pessoas que se posicionam a favor, expõem que a aplicação das descobertas cientificas, como por exemplo, a clonagem, só foi possível a partir dos testes que foram feitos em animais, e neste caso eles usaram o ovulo anuclear de uma ovelha e as células mamarias de outra, e com a fusão dos dois, após alguns dias obtemos um embrião e este foi colocado no útero de uma barriga de aluguel da mesma espécie, dando origem a ovelha Dolly. E futuramente sendo possível a clonagem terapêutica, que é a clonagem de células tronco para reconstrução de tecidos do corpo. Já a oposição, expõem que em relação a técnica descrita acima, em cada tentativa é descartada milhares de embriões e a chance da clonagem dar certo é de 5% a 10% e mesmo se tratando de animais, estaria ferindo os princípios da bioética. Podemos pegar como exemplo milhares de ratos que são expostos a experimentos para criação de vacinas e medicamentos. O argumento que é usado para defender essa tese é a que o rato possui uma proliferação rápida e que os fins de pesquisa são para o beneficiamento do homem. Pesquisas apontam que esses animais são expostos a um grande índice de estresse. Em relação à ciência, o homem pode estar passando dos limites, limitando a vida de seres irracionais para estender a vida de seres racionais. Os pesquisadores devem procurar uma forma mais ética de realizar os seus experimentos, usando talvez um modelo de animal virtual, in vitro ou até a partir das células tronco que pode ser reproduzida em laboratório.